quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Natal da Carol

Na festa de Natal é bom que passemos com a família, certo? Pois bem, jantei regiamente na casa de mamys, com direito a um cuscus feito a partir de uma receita da vovó, que é uma delícia! Lombo assado com abacaxi, um bom vinho e, de sobremesa, um manjar dos deuses! Uau!


Mas a expectativa, em casa, é mesmo a chegada do Theo, que vem só dia 11 de janeiro para suas férias, em Sampa! Este ano ficou combinado que ele passaria as festas com a mãe, lá em Aracaju. Então a "Tia Sandra" aqui estava meio carente de sobrinho e eu nem tinha reparado nisso.

Como eu tenho algumas outras "famílias", ou seja, os amigos que, pelos laços espirituais não há quem negue a existência de uma convivência de 1.000 anos, pelo menos na casa do "Mala", o fofo do Wagner, eu tinha de dar uma passadinha, para dar um beijo nele, nos pais dele, o seu Amintas e dona Cida, na Naila, "nossa irmã", no Maurício, "nosso cunhado", e na fofa da Carol, uma figurinha que é um charme, desde que nasceu. Ah, Alê "Loyola", na linguagem "mala", já estava em Bauru!

Pronto, a carência de "Tia" Sandra estava aplacada em instantes. Ela contando que o Papai Noel passou por lá, deixou uma cartinha para ela, tomou um copo de leite e ainda comeu quatro biscoitos e meio, foi delicioso de ver. Ela dizia:"eu cheguei a ver uma capa vermelha na janela, mas foi muito rápido!" Vez ou outra, ela dizia mais alguma coisa sobre o assunto: "Mas se meu plano tivesse dado certo, eu tinha conseguido ver a hora que o Papai Noel chegou"...Uma pausa e prosseguia: "Mas ele não gosta de ser visto pelas crianças!", como quem explica sua "falha" na estratégia.

Mostrou-me a caneta com a qual, provavelmente, o Papai Noel lhe escreveu o bilhetinho, e demais indícios de que ela realmente tinha recebido a solene visita do bom velhinho, enquanto aprendíamos a brincar com o jogo que ela ganhara de presente. Delícia, delícia, sair desse mundo adulto, cheio de gente louca por seus próprios umbigos e "viajar" nessa fantasia, guiada pela mão de uma fofa, como é a Carolina!

Na história de Peter Pan, como todo mundo sabe, é essa a mágica que permeia o enredo, e eu gosto sempre de lembrar disso, pois "não crescer" pode significar não abrir mão da fantasia, do encantamento, da alegria inerente, simplesmente pelo fato de existir. Isso só pode ser o estado natural das coisas!

E ontem, antes de sair de casa, lembrei do filme e mandei a seguinte mensagem aos amigos do orkut: "A Sininho tinha levado uma bordoada do pirata malvado e "morreu"! O Peter Pan, sempre um cavalheiro, fez uma espécie de reza, pra chamar a Sininho de volta. O texto era assim: 'EU ACREDITO EM FADAS!!! 'EU ACREDITO EM FADAS!!! 'EU ACREDITO EM FADAS!!! 'EU ACREDITO EM FADAS!!! Ele disse isso tantas vezes e com tanta força que a Sininho "acordou"!

Moral da história?

Ora, eu acredito no meu poder, ou seja, na minha fé e no meu Papai Noel pessoal, na minha fada Sininho, e procuro chamar por eles todos os dias, para que eles se mantenham "acordados". O trabalho é árduo e diário, pois os estímulos para nos tirar do estado de encantamento são recorrentes.

Mas posso garantir que vale a pena, pois tenho me deliciado com o reencontro de dois lindos, a Débora e o Augusto, cuja fantasia de Natal muitas vezes foi igualmente compartilhada quando eles tinham o tamanho da Carol. Hoje eles estão adultos e continuam maravilhosos, doces e muito, muito carinhosos. Eu os chamo de "ursinhos carinhosos" porque sintetiza o jeito dos lindos comigo.

Eu tenho provas de que o Papai Noel e as fadas existem. A Carol, o Theo, a Sophia da Jeanne e a do Doni, o Dudu, a pequena Flávia e a Isabela, são algumas "provas". A Débora e o Augusto, então, são a fotografia e o registro efetivo disso!!! E como a Carol, descrevo aqui tais evidências !

Portanto, eu continuo a acreditar em fadas, porque esses fofos todos são a "prova" de que é TUDO VERDADE!

Bruno, Érica, Luciano, André (Iolanda), Letícia, Leozinho e Aline, da Beth, João Pedro, Eduardo, Thiago e Giovana, Stefano, Gian Lucca e Karina, Giuliano e Bibiana, Luara e Cauê, Calu, são alguns dos "filhotes de cruz-credo" que também são prova cabal disso!