domingo, 1 de março de 2009

Retorno de investimento - Carnaval em paz

Na quinta-feira eu tive a oportunidade de ouvir o comentário de Alexandre Garcia no Jornal da Eldorado. Ele e Caio Camargo falavam sobre o navio brasileiro, desses de cruzeiro, que ficou à deriva na costa do Uruguai, após um problema no motor e etc. O tema da conversa era sobre os incidentes crescentes em relação a esse tipo de viagem.

Garcia disse que o brasileiro se contenta com pouco, que não se sente valorizado o suficiente e que abre margem para maus tratos, coisas de "qualquer jeito", que lhes são entregues em situações de lazer... E ele detalhou: "O sujeito vai para a praia e encontra uma série de carros parados na orla, com o porta-malas aberto e com o som, invariavelmente de mau gosto, no último volume, e cada um ouvindo uma música diferente! Sem contar a sujeira que ali está e lá fica, depois que o turista vai embora, porque ninguém reparou que aquele lixo não fazia parte da praia e que aquele barulho, inclusive, incomodou quem preferia ouvir seu som individualmente ou, simplesmente, curtir o barulho do mar..." Para Garcia, os problemas de intoxicação, pane mecânica e até de falecimentos a bordo, decorrem dessa baixa auto-estima do brasileiro, e conclui que em outros países onde essa modalidade de viagem é comum, simplesmente isso não existe, pois lá o cliente e as autoridades não aceitam qualquer coisa....

Bem, já faz quase duas décadas que eu frequento a praia de Toque Toque, no Litoral Norte de São Paulo, e tenho "brigado" contra esses elementos que a mim, incomodam muito. Som compartilhado, a maioria de mau gosto, e sujeira espalhada pela areia - eis aí duas coisas que me incomodam!

Pois neste carnaval lá fui em mais uma fuga da zorra dos foliões urbanos e eis que encontrei, finalmente, o que a gente sempre quis encontrar. A praia cheia de pessoas educadas, cada uma curtindo na sua, o seu som, a sua cerveja e etc, e os descartes destes sempre jogados no lixo.

Durante os quatro dias que lá estive, um grupo de salva-vidas percorreu a praia permanentemente, tanto para orientar ou auxiliar os banhistas, como para orientar e até enquadrar as embarcações que insistiam em se aproximar da praia fora da área apropriada para isso. Jet skys, lanchas e barcos têm de cumprir os procedimentos de segurança e quem insistia em quebrar as regras, sentia a efetiva presença da AUTORIDADE no local.

Na parte da manhã, funcionários da prefeitura de São Sebastião percorriam a praia, em busca de lixo, mas pouco ou nada tiveram a recolher, porque parece que as pessoas que frequentam o lugar evoluíram a ponto de cuidar do seu próprio lixo.

Fiquei muito feliz de ver que, apesar da praia estar cheia, em relação a outros feriados, ninguém deixou de curtir seus dias de sol porque um ou outro quis impor seus maus hábitos à coletividade.

Considerei isso como uma espécie de "retorno de investimento", já que eu e meus amigos brigamos por isso há anos. Quantas vezes, nos passeios de ponta a ponta da praia, não retornamos com pedaços de isopor, lâmpadas quebradas, latas de cerveja e outras sujeiras que recolhemos da areia, simplesmente porque nos incomodavam!

Outras vezes chamamos até a polícia para coibir a maldita mania nacional de ouvir música mais alto do que nossos ouvidos merecem registrar, em detrimento, por exemplo, do maravilhoso barulho do mar.

Portanto, para mim ficou claro que a gente pode mudar o ambiente em torno, pode melhorar o que temos de bom, desde que tomemos atitudes. Vale a pena lembrar que estas devem ser em respeito à coletividade e à individualidade, simultaneamente. E na condição de turista, sempre que vou a um outro lugar, peço licença para entrar e agradeço ao sair, porque lá em Toque toque há pessoas e animais que moram lá e permanecerão quando eu for embora.

Nada de se acomodar com "qualquer coisa" para o lazer ou para o dia-a-dia! E "por favor" e "obrigado" sempre serão boas companhias, onde quer que estejamos.

À galera de Toque-toque, os meus parabéns e um sonoro MUITO OBRIGADA!!!!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Desta vez, o caso é de linha clonada e mais de uma hora gasta no Call Center da VIVO


Bem, hoje foram 65 minutos pendurada no *8486 da VIVO por causa de uma suspeita de fraude na linha 11 - 9686-6801. Essa linha é um telefone "stand by", para ser usado em situações bem específicas. Tanto é que eu programei o aparelho para não mostrar o número nos identificadores de chamadas, pois eu não queria usá-lo para receber ligações.

O fato é que hoje (sábado) eu acordei e quando fui usar o telefone, verifiquei que na tela havia uma mensagem "Apenas emergência". Achei estranho e liguei para a Central de atendimento Vivo para averiguar o problema. Antes tentei fazer algumas ligações, mas não deu certo.

Gente, foram 19 protocolos registrados:

200964674102
200964677136
2009 64616269
200964595703
200964597210
200964710526
200964573658
200964574704
200964685617
200964548760
200964550745
200964691999
200964691510
200964675240
200964701996
200964708654
200964717675

2009.64639836 - Este foi onde o Setor técnico identificou a suspeita de fraude, pois a atendente ligava para a linha e uma pessoa atendia a ligação, e não era eu...

A atendente do suporte me transferiu para outro setor, informando que eu deveria solicitar um bloqueio da linha e pedir averiguação de fraude. Claro que a linha caiu mais duas vezes até eu conseguir falar com outra atendente novamente. Ao informar o último status de atendimento, sou informada de que para resolver o problema eu teria de me dirigir a uma loja VIVO, portando o aparelho e os documentos referentes à assinatua.... enquanto isso, os bandidos estavam lá, usando a minha linha de telefone, sem o menor problema. Como eu não desisto, insisti para bloquear a linha já. O resto eu resolvo na segunda-feira.

2009.64725906 - Este é o protocolo de bloqueio da linha, já que não tenho condições de discutir mais com o Suporte de atendimento.

O fato é que algum safardana fez uma clonagem desta linha e eu fiquei na mão, mas o suporte da VIVO diz que essa linha é GSM, ou seja, de CHIP e que é à prova de fraudes. Bem, se a linha é à prova de fraudes, porque eu não consigo realizar ou receber chamadas e ao ligar para a linha, uma pessoa que não sei quem é atende o MEU telefone?

Fica fácil fazer cambalacho de telefonia, pois a vítima é duas vezes afetada, quando é lesada e quando vai se precaver junto à operadora. 65 minutos para desvendar o mistério???? Quem tiver esse tempo disponível para falar em um Call center que me atire o primeiro chip!!!!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Natal da Carol

Na festa de Natal é bom que passemos com a família, certo? Pois bem, jantei regiamente na casa de mamys, com direito a um cuscus feito a partir de uma receita da vovó, que é uma delícia! Lombo assado com abacaxi, um bom vinho e, de sobremesa, um manjar dos deuses! Uau!


Mas a expectativa, em casa, é mesmo a chegada do Theo, que vem só dia 11 de janeiro para suas férias, em Sampa! Este ano ficou combinado que ele passaria as festas com a mãe, lá em Aracaju. Então a "Tia Sandra" aqui estava meio carente de sobrinho e eu nem tinha reparado nisso.

Como eu tenho algumas outras "famílias", ou seja, os amigos que, pelos laços espirituais não há quem negue a existência de uma convivência de 1.000 anos, pelo menos na casa do "Mala", o fofo do Wagner, eu tinha de dar uma passadinha, para dar um beijo nele, nos pais dele, o seu Amintas e dona Cida, na Naila, "nossa irmã", no Maurício, "nosso cunhado", e na fofa da Carol, uma figurinha que é um charme, desde que nasceu. Ah, Alê "Loyola", na linguagem "mala", já estava em Bauru!

Pronto, a carência de "Tia" Sandra estava aplacada em instantes. Ela contando que o Papai Noel passou por lá, deixou uma cartinha para ela, tomou um copo de leite e ainda comeu quatro biscoitos e meio, foi delicioso de ver. Ela dizia:"eu cheguei a ver uma capa vermelha na janela, mas foi muito rápido!" Vez ou outra, ela dizia mais alguma coisa sobre o assunto: "Mas se meu plano tivesse dado certo, eu tinha conseguido ver a hora que o Papai Noel chegou"...Uma pausa e prosseguia: "Mas ele não gosta de ser visto pelas crianças!", como quem explica sua "falha" na estratégia.

Mostrou-me a caneta com a qual, provavelmente, o Papai Noel lhe escreveu o bilhetinho, e demais indícios de que ela realmente tinha recebido a solene visita do bom velhinho, enquanto aprendíamos a brincar com o jogo que ela ganhara de presente. Delícia, delícia, sair desse mundo adulto, cheio de gente louca por seus próprios umbigos e "viajar" nessa fantasia, guiada pela mão de uma fofa, como é a Carolina!

Na história de Peter Pan, como todo mundo sabe, é essa a mágica que permeia o enredo, e eu gosto sempre de lembrar disso, pois "não crescer" pode significar não abrir mão da fantasia, do encantamento, da alegria inerente, simplesmente pelo fato de existir. Isso só pode ser o estado natural das coisas!

E ontem, antes de sair de casa, lembrei do filme e mandei a seguinte mensagem aos amigos do orkut: "A Sininho tinha levado uma bordoada do pirata malvado e "morreu"! O Peter Pan, sempre um cavalheiro, fez uma espécie de reza, pra chamar a Sininho de volta. O texto era assim: 'EU ACREDITO EM FADAS!!! 'EU ACREDITO EM FADAS!!! 'EU ACREDITO EM FADAS!!! 'EU ACREDITO EM FADAS!!! Ele disse isso tantas vezes e com tanta força que a Sininho "acordou"!

Moral da história?

Ora, eu acredito no meu poder, ou seja, na minha fé e no meu Papai Noel pessoal, na minha fada Sininho, e procuro chamar por eles todos os dias, para que eles se mantenham "acordados". O trabalho é árduo e diário, pois os estímulos para nos tirar do estado de encantamento são recorrentes.

Mas posso garantir que vale a pena, pois tenho me deliciado com o reencontro de dois lindos, a Débora e o Augusto, cuja fantasia de Natal muitas vezes foi igualmente compartilhada quando eles tinham o tamanho da Carol. Hoje eles estão adultos e continuam maravilhosos, doces e muito, muito carinhosos. Eu os chamo de "ursinhos carinhosos" porque sintetiza o jeito dos lindos comigo.

Eu tenho provas de que o Papai Noel e as fadas existem. A Carol, o Theo, a Sophia da Jeanne e a do Doni, o Dudu, a pequena Flávia e a Isabela, são algumas "provas". A Débora e o Augusto, então, são a fotografia e o registro efetivo disso!!! E como a Carol, descrevo aqui tais evidências !

Portanto, eu continuo a acreditar em fadas, porque esses fofos todos são a "prova" de que é TUDO VERDADE!

Bruno, Érica, Luciano, André (Iolanda), Letícia, Leozinho e Aline, da Beth, João Pedro, Eduardo, Thiago e Giovana, Stefano, Gian Lucca e Karina, Giuliano e Bibiana, Luara e Cauê, Calu, são alguns dos "filhotes de cruz-credo" que também são prova cabal disso!