quarta-feira, 15 de julho de 2009

“Hardware a gente chuta, software a gente xinga”

A piadinha tecnológica é velha, mas válida! Inventei de presentear o Stein, meu alemãozinho de estimação, com um software para Bluetooth Marketing. Para tanto contei com o empenho do Antonio, que acabou complementando o presente com seus préstimos também!

Uia, todo mundo empolgadíssimo com o “brinquedo novo” e agora vamos colocar o “trem” em ação! Certo? Errado! O imponderável aconteceu! O bendito software não funciona, se instalado sobre o Windows Vista “Starter”. O problema não está no software de Bluetooth MKT, mas está no Windows Vista “Starter”.

Devia chamar Vista “Stoped” ou “Stupid”, já que não funciona com quase nada.

Não preciso ser especialista, só uma reles usuária padrão de um computador para ver que aquele treco não funciona. Daí pergunto: Se o Windows Vista “Starter” não serve para nada, por que ele é vendido? Nem de graça eu gostaria de ter um desses, mas o laptop saiu da fábrica formatado assim, e com bloqueio para desinstalação e instalação do XP, que é brother total!!!

E por que tiraram o Windows XP de linha? Para piorar a vida do usuário? Só pode ser pessoal !

Um dia alguém pode me explicar como é que se vende coisas ruins e sem utilidade para o mundo inteiro e sem “recall” ou defesa do consumidor? O Stein comprou dois laptops para uso diário na empresa e pagou por isso. Não importa se pagou caro ou barato, o fato é que um dinheiro saiu da conta dele e foi para a conta da loja e depois para o fabricante, inclusive do software. E um usuário comum fica achando que o problema é dele, que ele não sabe usar o computador e etc.

Dai vem uma chata de plantão, como eu, e descobre que a bagaça do Windows Vista “Starter” precisa mudar de nome, para Vista “Stoped” ou “Stupid”…

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A busca eterna da essência do homem!

Dai eu fiquei enchendo a paciência da Camila e do Marcelo, em minha busca eterna… a natureza do homem! Isso, porque nem quero passar perto da natureza da Mulher, que nem é minha área de interesse. Sísifo “sefu” (SIC) depois que Zeus o condenou a passar a eternidade empurrando uma pedra enorme montanha acima. toda vez que ele chega ao topo, a pedra volta à base da montanha e o trabalho dele recomeça. A condenação veio porque o nosso personagem vivia questionando a autoridade paterna. Não foi um bom menino, em suma. Hoje a mensagem mítica nos traz a idéia de recorrência, ou seja, todo dia, tal como nosso herói, lá estamos nós empurrando a nossa pedra individual montanha acima, em um interminável pesar, pois nunca nos dispomos a refletir e por fim nessa história do cão peludo!!!

Ora, Albert Camus versou bastante sobre esse assunto, mas é impressionante como a pedra, no sentido de nos levar ao hábito, é mais forte que nós!

domingo, 1 de março de 2009

Retorno de investimento - Carnaval em paz

Na quinta-feira eu tive a oportunidade de ouvir o comentário de Alexandre Garcia no Jornal da Eldorado. Ele e Caio Camargo falavam sobre o navio brasileiro, desses de cruzeiro, que ficou à deriva na costa do Uruguai, após um problema no motor e etc. O tema da conversa era sobre os incidentes crescentes em relação a esse tipo de viagem.

Garcia disse que o brasileiro se contenta com pouco, que não se sente valorizado o suficiente e que abre margem para maus tratos, coisas de "qualquer jeito", que lhes são entregues em situações de lazer... E ele detalhou: "O sujeito vai para a praia e encontra uma série de carros parados na orla, com o porta-malas aberto e com o som, invariavelmente de mau gosto, no último volume, e cada um ouvindo uma música diferente! Sem contar a sujeira que ali está e lá fica, depois que o turista vai embora, porque ninguém reparou que aquele lixo não fazia parte da praia e que aquele barulho, inclusive, incomodou quem preferia ouvir seu som individualmente ou, simplesmente, curtir o barulho do mar..." Para Garcia, os problemas de intoxicação, pane mecânica e até de falecimentos a bordo, decorrem dessa baixa auto-estima do brasileiro, e conclui que em outros países onde essa modalidade de viagem é comum, simplesmente isso não existe, pois lá o cliente e as autoridades não aceitam qualquer coisa....

Bem, já faz quase duas décadas que eu frequento a praia de Toque Toque, no Litoral Norte de São Paulo, e tenho "brigado" contra esses elementos que a mim, incomodam muito. Som compartilhado, a maioria de mau gosto, e sujeira espalhada pela areia - eis aí duas coisas que me incomodam!

Pois neste carnaval lá fui em mais uma fuga da zorra dos foliões urbanos e eis que encontrei, finalmente, o que a gente sempre quis encontrar. A praia cheia de pessoas educadas, cada uma curtindo na sua, o seu som, a sua cerveja e etc, e os descartes destes sempre jogados no lixo.

Durante os quatro dias que lá estive, um grupo de salva-vidas percorreu a praia permanentemente, tanto para orientar ou auxiliar os banhistas, como para orientar e até enquadrar as embarcações que insistiam em se aproximar da praia fora da área apropriada para isso. Jet skys, lanchas e barcos têm de cumprir os procedimentos de segurança e quem insistia em quebrar as regras, sentia a efetiva presença da AUTORIDADE no local.

Na parte da manhã, funcionários da prefeitura de São Sebastião percorriam a praia, em busca de lixo, mas pouco ou nada tiveram a recolher, porque parece que as pessoas que frequentam o lugar evoluíram a ponto de cuidar do seu próprio lixo.

Fiquei muito feliz de ver que, apesar da praia estar cheia, em relação a outros feriados, ninguém deixou de curtir seus dias de sol porque um ou outro quis impor seus maus hábitos à coletividade.

Considerei isso como uma espécie de "retorno de investimento", já que eu e meus amigos brigamos por isso há anos. Quantas vezes, nos passeios de ponta a ponta da praia, não retornamos com pedaços de isopor, lâmpadas quebradas, latas de cerveja e outras sujeiras que recolhemos da areia, simplesmente porque nos incomodavam!

Outras vezes chamamos até a polícia para coibir a maldita mania nacional de ouvir música mais alto do que nossos ouvidos merecem registrar, em detrimento, por exemplo, do maravilhoso barulho do mar.

Portanto, para mim ficou claro que a gente pode mudar o ambiente em torno, pode melhorar o que temos de bom, desde que tomemos atitudes. Vale a pena lembrar que estas devem ser em respeito à coletividade e à individualidade, simultaneamente. E na condição de turista, sempre que vou a um outro lugar, peço licença para entrar e agradeço ao sair, porque lá em Toque toque há pessoas e animais que moram lá e permanecerão quando eu for embora.

Nada de se acomodar com "qualquer coisa" para o lazer ou para o dia-a-dia! E "por favor" e "obrigado" sempre serão boas companhias, onde quer que estejamos.

À galera de Toque-toque, os meus parabéns e um sonoro MUITO OBRIGADA!!!!